delírios de papel

paisagens bioindicadoras marcella moraes museu nacional da república, brasília (df)

 

 

eu vi a cidade explodir diante dos teus olhos amargurados. e quando você foi embora, uma parte de mim explodiu feito cidade-bomba-atômica.

 

quem

  Arte é o brilho nos olhos que você me deixou.

 

  a infinitude do ser absorvo pelo olhar o cotidiano me constituindo mais infinita que a matéria tenho os olhos pro mundo

  era tridimensional

 desconheço passado menos rudimentar

livre expressão  deixe-me passar com o som do meu coração 

  fé

  cadernos botânicos

 

  consciência o quê

sin recuerdo   

  conectar-se com o sentir fluir e deixar ir

  arte-postal voando pra longe

  REPÚBLICA DESPEDAÇADA 

  summertime

 

  a cegueira perdeu-se no acaso de uma paixão. eu e tu somos a mesma pessoa. vivendo por uma causa que os nossos olhos não enxergam.

um terreno fértil demais para criarmos raízes essa terra chamada liberdade

  seu anjo favorito ressurgindo do inferno 

a nova república usa boné

 

a história que interessa  a história oficial é a que nós fazemos